domingo, fevereiro 19, 2012

Welcome to Vancouver!

Um novo desafio começou!
No dia 10 de fevereiro de 2012 eu pego o avião em direção ao divisor de águas da minha vida. Começa aí minha aventura. Minha primeira viagem internacional e já seria para ficar 6 meses. As vezes penso que 6 meses passa rápido e que vai ser moleza, mas hoje faz uma semana que estou aqui e está longe de ser fácil como imaginei.

Pra começar, chegando em Miami eu perdi meu voo pra Dallas. Antes disso eu corri feito uma louca pelo aeroporto gigantesco pra achar o portão de embarque, pedindo informação e não entendendo nada, totalmente desesperada e no fim chegar exatamente no momento em que fecharam as portas do avião, assisti ele partir da janela do aeroporto. No fim tive sorte porque eles me colocaram no próximo avião rapidinho.

Fui pra Dallas e de Dalals pra Vancouver. Curti a vista, grandes canyos e montanhas congeladas. E adivinham qual foi minha surpresa ao chegar em Vancouver? A cia aérea perdeu a minha mala. Acreditam? E depois fiquei horas pra pegar meu visto de estudante e trabalho. É gente, o Canadá também tem filas, as coisas demoram e etc. Morri de medo de perder meu "transfer", mas no fim tudo finalmente deu certo.

Cheguei em minha "homestay", a minha familia é ótima e tenho ótimos "roommates". Como todo mundo me diz aqui, eu tive sorte!

;)

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

A dor do amor que não tive

Da janela observo o céu estrelado imaginando o que os Deuses reservaram para mim. Até hoje sempre lutei pelos meus desejos e muitos se realizaram tão naturalmente que as vezes até passaram despercebidos pelo cotidiano.

Recentemente um desejo feito olhando as mesmas estrelas, mas não a mesma janela, feitos anos atrás quando se quer sabia direito o que era o amor, magicamente se realizou. Encontrei por fim, em detalhes, o ser que desejei e sonhei tantas noites encontrá-lo.

A cada nova descoberta desse ser eu me maravilhava mais e questionava como isso era possível. O toque macio das suas mãos, o beijo inesperado no saguão do aeroporto, a paixão pela poesia e pela arte, a indepedencia, o carinho, a coragem de lutar sempre pelo melhor pra ele e para o mundo também, o amor pela natureza, a espiritualidade. Por dias me questionei se ele era realmente real.

Me revoltei com o destino que o colocara na minha vida de uma forma intocável, impossível. Amor platônico uma ova! Eu quero o amor que arde sem ver, a ferida que dói e não se sente, um contentamento descontente. Eu quero amá-lo e que ele me ame, que se preocupe além do superficial, que seja tão real pra ele como é para mim.

O que eu posso fazer com esse sentimento que correi o meu peito? Ele tem toda razão, não há o que fazer. Não vou mais me esforçar, esperar o tempo passar, tirá-lo do meu dia-a-dia, seguir em frente. Como disse Richard Bach: Se você ama alguém, deixo-o livre; se ele voltar, ele é seu; se não, nunca foi.

terça-feira, fevereiro 07, 2012

Arrumando as malas

Arrumando as malas, apesar de fisicamente só ter uma grande mala em cima da cama esperando as roupas, meias, luvas, e a dezena de cachecois emprestados por aqueles que queriam me acompanhar nessa viagem de alguma maneira.

A outra mala, eu carrego dentro de mim, cheia de conselhos, bons agouros, lágrimas, ensinamentos e principalmente saudade. Ninguem nunca se arrependeu de fazer um intercambio, eu li isso no artigo entregue pela agencia, mas a verdade é que o sentimento nem sempre é esse. Não é pelo menos nos dias que antecedem a viagem, que é o meu caso nesse momento.

O medo de ter tomado a decisão errada ou pelo menos no momento errado, domina meu coração e não tem nada que me conforte. Muitos planos e idéias mirabolantes permeiam meu ser, mas só saberei se é possível realizá-las quando estiver em solo canadense.

Eu sei que para a maioria das pessoas, a vespera da viagem é recheada de enforia e coisas boas, mas pela primeira vez estou com medo de me arriscar.