segunda-feira, maio 30, 2016

Tempo

O tempo nunca muda, 1 minuto será pra sempre 60 segundos. Por que então temos a sensação de que o tempo pode acelerar ou simplesmente nunca passar?
Parece que foi ontem e se passaram anos, e aquele amanhã que você ainda espera e simplesmente nunca chega. Como tanta coisa pode acontecer em tão curto período de tempo ou nada por tanto tempo que até nos faz perder a esperança.

Por que precisamos mensurar o tempo se cada um tem sua percepção? Como seria os dias em que não precisássemos contar horas, esperar o momento certo, em que o tempo não fosse importante. Ninguem teria idade, hora certa ou ansiedade.

quarta-feira, janeiro 02, 2013

2012

Depois de tanto tempo a vontade de escrever brotou em mim, porém de uma forma tão diferente das outras. Escrever sempre se mostrou necessário em dias sombrios, de confusão e solidão, mas agora não. 

A felicidade está saltitando do meu peito e sinto que finalmente encontrei meu paraíso. Eu sei que é muito clichê pra Anne Akemi falar de amores e dores, dois sentimentos que sempre pensei andarem sempre juntos, e somente agora descobri que a paixão e a parceira da dor, não o amor. 

Hoje quero escrever sobre o amor e a felicidade e a simplicidade que isso é. Quem me conhece sabe como vivo intensamente minha vida, cada sentimento dentro de mim se expande ao se revelar e muitos que passaram na minha vida nunca souberam e nem saberão como lidar. Mas não pra ele, mesmo ele tão cauteloso, tão receoso em se dar. A gente sempre lê nos livros, vê nos filmes, acha que sente o amor. Pensa que é complicado, muito drama atrelado, impossível de concretizar. Aí eu encontro esse rapaz, uma criança por dentro, vivendo no seu mundo pequeno, medroso de mais pra se aventurar. Mas ele topou um relacionamento, um feijão no meio de um tufão tentando se acomodar. E ele foi paciente e deixou se envolver e me aceitou do jeito que eu sou e se encantou com todas as loucuras dessa adolescente procurando desesperadamente por um amor de verão que dure todas as estações até minha ultima respiração.

O ano de 2012 foi incrível, eu finalmente descobri o mundo, descobri o verdadeiro amor, descobri o meu lugar, o paraíso onde sempre quero estar, nos braços de alguém que me ama por tudo que eu sou, que admira em mim os meus defeitos, que me faz sentir uma rainha, que me dá tudo com tanto carinho, que protege meu mundo e que me faz chorar de alegria por me amar até quando quer me odiar. Minha mãe sempre dizia, você saberá quando o amor chegar. Vou repetir o que todos que descobriram o amor já disseram, o amor é lindo, cria na gente tudo que nunca fomos, tudo que nunca que conseguimos ser, de uma forma tão natural quase impossível de acreditar. Eu sei que encontrei meu amor. Sem dramas, sem brigas, sem jogos, sem mentiras, com confiança, com respeito, com felicidade, com sinceridade e nenhum julgamento. 

Ele pensa que eu mudei o mundo dele mas ele não tem idéia de como mudou o meu!

E que venha 2013, com ainda mais amor.

segunda-feira, março 19, 2012

Destino

Ouço uma voz me chamar
A luz começa brilhar
É facil enxergar
Mas é dificil chegar

Corro,
Pulo,
Rodopio no ar,
Mas é difícil chegar

Me chamam
tudo se inflama
na busca profana
Mas é difícil chegar

Afinal,
onde é que não
O lugar
Onde devo chegar?

domingo, março 18, 2012

Retrato de mim

A ordem desconexa das lembranças
A controvércia do sentimento criado
O desejo confuso do querer e rejeitar
O aroma do amanhã no ontem emanado

A falta do que nunca se teve
A lembrança do que não aconteceu
O amor que nunca me deixou
O carinho de quem sempre me deu

A pele fria e o sangue quente
A mente vazia o coração interditado
O espaço disponível aguardando sempre
O inesperado!

Descobertas

Se passou pouco mais de um mês que estou nessa terra gelada no hemisfério norte do mundo e já descobri muitas coisas por aqui além do inglês.

Descobri que todo mundo tem problemas e que todo mundo quer uma vida melhor. Descobri que os brasileiros estão longe de serem preguiçosos. Descobri como o meu país é bom e como eu o amo. Descobri como é difícil aprender depois de adulto. Descobri o valor de uma jaqueta impermeável e uma boa sombrinha numa cidade que chove praticamente todo dia. Descobri que piriguete não sente frio mesmo. Descobri que as japonesas são ótimas amigas. Descobri que aqui também tem mendigos, vandalos e pessoas desonestas.

Além dessas e outras várias descobertas, o mais importante que eu descobri é que não importa de onde você veio, quais são os costumes ou suas tradições, seja o que for que você já tenha passado, pessoas são pessoas e por dentro todas são iguais, enfrentando os mesmo desafios, os mesmos medos, as mesmas lutas internas. O maior desafio da humanidade é enxargar isso e descobrir como lidar com as pessoas.

domingo, fevereiro 19, 2012

Welcome to Vancouver!

Um novo desafio começou!
No dia 10 de fevereiro de 2012 eu pego o avião em direção ao divisor de águas da minha vida. Começa aí minha aventura. Minha primeira viagem internacional e já seria para ficar 6 meses. As vezes penso que 6 meses passa rápido e que vai ser moleza, mas hoje faz uma semana que estou aqui e está longe de ser fácil como imaginei.

Pra começar, chegando em Miami eu perdi meu voo pra Dallas. Antes disso eu corri feito uma louca pelo aeroporto gigantesco pra achar o portão de embarque, pedindo informação e não entendendo nada, totalmente desesperada e no fim chegar exatamente no momento em que fecharam as portas do avião, assisti ele partir da janela do aeroporto. No fim tive sorte porque eles me colocaram no próximo avião rapidinho.

Fui pra Dallas e de Dalals pra Vancouver. Curti a vista, grandes canyos e montanhas congeladas. E adivinham qual foi minha surpresa ao chegar em Vancouver? A cia aérea perdeu a minha mala. Acreditam? E depois fiquei horas pra pegar meu visto de estudante e trabalho. É gente, o Canadá também tem filas, as coisas demoram e etc. Morri de medo de perder meu "transfer", mas no fim tudo finalmente deu certo.

Cheguei em minha "homestay", a minha familia é ótima e tenho ótimos "roommates". Como todo mundo me diz aqui, eu tive sorte!

;)

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

A dor do amor que não tive

Da janela observo o céu estrelado imaginando o que os Deuses reservaram para mim. Até hoje sempre lutei pelos meus desejos e muitos se realizaram tão naturalmente que as vezes até passaram despercebidos pelo cotidiano.

Recentemente um desejo feito olhando as mesmas estrelas, mas não a mesma janela, feitos anos atrás quando se quer sabia direito o que era o amor, magicamente se realizou. Encontrei por fim, em detalhes, o ser que desejei e sonhei tantas noites encontrá-lo.

A cada nova descoberta desse ser eu me maravilhava mais e questionava como isso era possível. O toque macio das suas mãos, o beijo inesperado no saguão do aeroporto, a paixão pela poesia e pela arte, a indepedencia, o carinho, a coragem de lutar sempre pelo melhor pra ele e para o mundo também, o amor pela natureza, a espiritualidade. Por dias me questionei se ele era realmente real.

Me revoltei com o destino que o colocara na minha vida de uma forma intocável, impossível. Amor platônico uma ova! Eu quero o amor que arde sem ver, a ferida que dói e não se sente, um contentamento descontente. Eu quero amá-lo e que ele me ame, que se preocupe além do superficial, que seja tão real pra ele como é para mim.

O que eu posso fazer com esse sentimento que correi o meu peito? Ele tem toda razão, não há o que fazer. Não vou mais me esforçar, esperar o tempo passar, tirá-lo do meu dia-a-dia, seguir em frente. Como disse Richard Bach: Se você ama alguém, deixo-o livre; se ele voltar, ele é seu; se não, nunca foi.