quarta-feira, fevereiro 08, 2012

A dor do amor que não tive

Da janela observo o céu estrelado imaginando o que os Deuses reservaram para mim. Até hoje sempre lutei pelos meus desejos e muitos se realizaram tão naturalmente que as vezes até passaram despercebidos pelo cotidiano.

Recentemente um desejo feito olhando as mesmas estrelas, mas não a mesma janela, feitos anos atrás quando se quer sabia direito o que era o amor, magicamente se realizou. Encontrei por fim, em detalhes, o ser que desejei e sonhei tantas noites encontrá-lo.

A cada nova descoberta desse ser eu me maravilhava mais e questionava como isso era possível. O toque macio das suas mãos, o beijo inesperado no saguão do aeroporto, a paixão pela poesia e pela arte, a indepedencia, o carinho, a coragem de lutar sempre pelo melhor pra ele e para o mundo também, o amor pela natureza, a espiritualidade. Por dias me questionei se ele era realmente real.

Me revoltei com o destino que o colocara na minha vida de uma forma intocável, impossível. Amor platônico uma ova! Eu quero o amor que arde sem ver, a ferida que dói e não se sente, um contentamento descontente. Eu quero amá-lo e que ele me ame, que se preocupe além do superficial, que seja tão real pra ele como é para mim.

O que eu posso fazer com esse sentimento que correi o meu peito? Ele tem toda razão, não há o que fazer. Não vou mais me esforçar, esperar o tempo passar, tirá-lo do meu dia-a-dia, seguir em frente. Como disse Richard Bach: Se você ama alguém, deixo-o livre; se ele voltar, ele é seu; se não, nunca foi.

Nenhum comentário: